Wallon explica que, no primeiro estágio da psicogênese, temos uma afetividade impulsiva, emocional, que se nutre pelo olhar, pelo contato físico e se expressa em gestos, mímica e posturas. A afetividade do personalismo é diferente, pois incorpora os recursos intelectuais (notadamente a linguagem), desenvolvidos ao longo do estágio sensório-motor e projetivo. É uma afetividade simbólica, que se exprime por palavras e ideias e que por essa via pode ser nutrida. A troca afetiva, a partir dessa integração pode se dar à distância, deixa de ser indispensável a presença física das pessoas. Em seguida, integrando os progressos intelectuais realizados no estágio categorial, a afetividade torna-se cada vez mais racionalizada, os sentimentos são elaborados no plano mental, os jovens teorizam sobre suas relações afetivas. Esta construção recíproca explica-se pelo princípio do(a):