Leia o texto a seguir para responder à questão abaixo.
Texto associado
Na concepção interacional (dialógica) da língua, os sujeitos são vistos como atores / construtores sociais, sujeitos ativos que – dialogicamente – se constroem e são construídos no texto, considerado o próprio lugar da interação e da constituição dos interlocutores. Nessa perspectiva, o sentido de um texto é construído na interação texto‑sujeitos e não algo que preexista a essa interação.
Considerar o leitor e seus conhecimentos e que esses conhecimentos são diferentes de um leitor para outro implica aceitar uma pluralidade de leituras e de sentidos em relação a um mesmo texto.
É claro que com isso não preconizamos que o leitor possa ler qualquer coisa em um texto, pois, como já afirmamos, o sentido não está apenas no leitor, nem no texto, mas na interação autor‑texto‑leitor. Por isso, é de fundamental importância que o leitor considere na e para a produção de sentido as “sinalizações” do texto, além dos conhecimentos que possui.
A pluralidade de leituras e de sentidos pode ser maior ou menor dependendo do texto, do modo como é constituído, do que foi explicitamente revelado e do que foi implicitamente sugerido.
KOCH, I. G. V.; ELIAS, V. M. Ler e compreender: os sentidos do texto. 3. ed. São Paulo: Contexto, 2006b. p 10‑11; 21‑22.
Releia este trecho:
“É claro que com isso não preconizamos que o leitor possa ler qualquer coisa em um texto, pois, como já afirmamos, o sentido não está apenas no leitor, nem no texto, mas na interação autor‑texto‑leitor.”
No contexto apresentado no texto, a palavra destacada no fragmento anterior poderia ser substituída, sem perda de sentido, por
Explicação (Assistente Virtual)
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