#4586 2024 - Agente (Divinópolis)/Operação e Fiscalização de Transporte e Trânsito
Assunto: Não classificado

  Texto associado

Deficit de atenção ou distração? Entenda o TDAH em adultos  
Ser uma pessoa distraída é o suficiente para receber o diagnóstico de TDA (Transtorno de Deficit de Atenção) ou TDAH (Transtorno de Deficit de Atenção e Hiperatividade)? Não é apenas a dificuldade para se concentrar em algumas tarefas que caracteriza a condição, explica a bióloga e neurocientista Lívia Ciacci, palestrante do Método Supera, de ginástica para o cérebro. “O transtorno do deficit de atenção é um transtorno neurobiológico que, diferentemente da distração, tem uma causa física por trás”, ressalta Ciacci.  
No cérebro de uma pessoa com TDAH, diz a especialista, existe uma alteração bioquímica nas regiões pré-frontal e pré-motora. Como a região frontal é quem regula o comportamento humano por meio do autocontrole, falhas na bioquímica dessa região levam às alterações de impulsos e inquietação.  
Essas alterações costumam se manifestar ainda na infância e se estendem pela vida adulta. O transtorno possui influência genética e é comum que várias pessoas da mesma família tenham a mesma doença.  
“Diferentemente de alguém que se distrai porque foca a atenção na televisão, em algum barulho ou numa conversa paralela, a pessoa com TDAH se distrai porque além da sensibilidade aumentada ao ambiente, ela também tem um excesso de pensamentos na própria mente. Esse excesso de pensamentos somado à dificuldade de autocontrole gera o comportamento impulsivo e a dificuldade de focar em apenas um estímulo”, conta Ciacci.  
De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), cerca de 4% da população mundial adulta convive com o transtorno de deficit de atenção. Só no Brasil, são 3 milhões de adultos com a condição.  
O TDAH tem três sintomas mais marcantes: a falta de concentração, a impulsividade e a hiperatividade (excesso de energia), afirma Ciacci.  
Entre as características comportamentais de uma pessoa com deficit de atenção estão agressividade, excitabilidade, hiperatividade, impulsividade, inquietação, irritabilidade e falta de moderação. Dificuldade de concentração, esquecimento ou falta de atenção são alguns dos reflexos na cognição do paciente. Quanto ao humor, a pessoa pode apresentar ansiedade, depressão ou dificuldade de aprendizagem.  
Os sintomas do TDAH causam confusão porque são coisas que todos nós já passamos, mesmo aqueles que não têm a alteração biológica no cérebro, mas a diferença para um diagnóstico está na frequência e na intensidade.  
O risco de olhar superficialmente para essas características e se autodiagnosticar é acabar se apoiando em uma “desculpa” imaginária e deixar de se conhecer e evoluir, observa a neurocientista.  
“Mesmo que a pessoa realmente tenha o transtorno, apenas se autodiagnosticar não vai garantir melhoria no desempenho ou nos relacionamentos. O tratamento deve seguir uma sequência de abordagens psicoterapêuticas, farmacológicas e principalmente de autoconhecimento e estruturação do ambiente para contornar as dificuldades naturais dessa forma de funcionamento. Tudo isso só será possível com ajuda médica e psicológica”, ressalta.  
Ainda, segundo a especialista, até chegar ao diagnóstico correto é necessário resgatar a história de vida do indivíduo para entender como eram as características na infância e como foi o ambiente familiar. Por isso é importante que a pessoa procure psicólogos e psiquiatras que entendam o transtorno e que vão dar a devida atenção ao histórico do paciente.  
A maior dificuldade não é apenas identificar os sintomas, mas também entender como essa pessoa passou pela infância e adolescência com o transtorno, pois o tratamento adequado depende disso. “Não basta receitar uma medicação. É preciso orientá-la quanto ao autoconhecimento, porque as crianças e adolescentes que crescem sem o diagnóstico correto tendem a ter uma baixa autoestima e um histórico de fracassos incompreendidos”, alerta Ciacci.  
(Silvia Haidar. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/ Acesso em: julho de 2024. Fragmento.)

 
O uso do acento grave está corretamente empregado em: ‘“Esse excesso de pensamentos somado à dificuldade de autocontrole gera o comportamento impulsivo e a dificuldade de focar em apenas um estímulo’, conta Ciacci.” Conforme as regras quanto ao uso do acento grave indicador de crase, analise as afirmativas a seguir.
 
I. Os atendimentos iniciarão à partir de segunda-feira.
 
II. A reunião terá início às 16h.
 
III. Os agentes visitaram às áreas de risco de desabamento.
 
Está correto o que se afirma apenas em
Explicação (Assistente Virtual)

Primeiro você deve responder a questão para ver a explicação.

Quer avançar em seus estudos?

Seus concorrentes já estão usando.

ESTUDE DE GRAÇA