Texto associado
Leia, com atenção, o texto 01 e, a seguir, responda a questão a que ele se refere.
Employee Experience, pessoas e tecnologia. Qual o caminho tomar?
“Para quem não sabe para onde vai, qualquer caminho serve”, escreveu Lewis Carrol, em Alice no País das Maravilhas. Antes dele, o inspirado latino Sêneca cravou: “Para um navio que não sabe a que porto vai, nenhum vento é favorável”. Há muitas versões para essa ideia tão simples, que aparentou ser verdade por tanto tempo, mas que ganhou inédita complexidade em um tempo de tantas incertezas. Afinal, quem hoje sabe para onde estamos indo? Essa nem é a pergunta do milhão, mas do trilhão, eu diria.
São tempos de disrupções tecnológicas, mudanças de matrizes econômicas, transformações em todas as perspectivas do trabalho, instabilidades na cadeia logística em mercados profundamente globalizados, ChatGPT, aquecimento global, cybersecurity, para não lembrar das agora iminentes pandemias. Os desafios parecem inúmeros – e, para ajudar, quase sempre interconectados – e, às vezes, somos tomados por uma dúvida profunda: estamos reagindo no tempo certo e da forma correta ao “novo mundo”? Acabamos nos sentindo sufocados ao tentar entender como todas as variáveis e mudanças se encaixam – como se alguém soubesse. Estamos o tempo todo trocando as turbinas com o avião voando. [...]
Employee experience, ou “experiência dos funcionários”, volta à mesa para uma discussão mais profunda, pois conecta pessoas e performance dos negócios. A mobilidade entre funcionários, risco de perda de conhecimento, burnout, turnovers tornam a discussão sobre employee experience mais atual do que nunca. Os números não são muito animadores e mostram que empresas precisam de uma nova forma de gestão e atualização de suas práticas. Precisamos dar uma resposta concreta ao gato que nos recebe logo ao entrar no País das Maravilhas. Precisamos entender para qual porto queremos ir.
Sim, porque a complexidade dos tempos não pode servir de álibi para a imobilidade. Se não é possível cravar certezas, continua sendo muito necessário sentir a direção dos ventos e rumar para portos possíveis, inclusive com a flexibilidade de redirecionar o leme, quando preciso. Ficar parado também é uma escolha, e certamente não está entre as mais recomendáveis. [...]
Disponível em: https://vocesa.abril.com.br. Acesso em: 27 jul. 2023. Adaptado.
Considere o trecho “São tempos de disrupções tecnológicas, mudanças de matrizes econômicas, transformações em todas as perspectivas do trabalho [...]”
O termo “disrupções”, no contexto em que foi empregado, significa
Explicação (Assistente Virtual)
Primeiro você deve responder a questão para ver a explicação.