#23197 2024 - Agente de Combate às Endemias (Pref João Pessoa)
Assunto: Acentuação

O texto seguinte servirá para responder à questão
  Texto associado










Energia cara é um gargalo da economia brasileira
Estudo calcula custos de R$ 100 bi anuais com regras mal desenhadas, como subsídios em excesso, e desperdício; é preciso resgatar o foco na eficiência do modelo que modernizou o setor nos anos 1990.  
Quando se trata do custo da energia, insumo essencial para a produção em geral e a competitividade da indústria em particular, o Brasil está longe das melhores práticas globais e erodindo sua posição como potencial destino de investimentos.  
Empresas brasileiras pagam muito mais que seus concorrentes nas modalidades principais, da energia elétrica ao gás natural.  
As famílias arcam com uma conta de luz que é uma das maiores do mundo – ainda mais quando se considera o nível médio de renda da população brasileira.  
A causa é o acúmulo de políticas mal desenhadas e a submissão a interesses particulares que encontram guarida no governo e no Congresso Nacional.  
Pesquisa da Abrace, associação que representa mais de 40% do consumo industrial de energia do país, mostra que há cerca de R$ 100 bilhões anuais em ineficiências e subsídios, 20% acima do que se verificaria na projeção de uma regulação mais eficiente.  
Desse total, mais de R$ 30 bilhões decorrem de ações mal desenhadas, que vão do excesso de subsídios às fontes renováveis até valores para favorecer fontes poluentes, como o carvão.  
A meritória privatização da Eletrobras não veio sem encargos, caso da obrigatoriedade de contratação de usinas termelétricas a gás em locais de viabilidade duvidosa.  
No caso do gás, o quase monopólio da Petrobras e interesses estaduais na distribuição levam os custos a patamares muito superiores aos de outros países.  
Outros R$ 63 bilhões anuais se referem a custos como a aquisição de energia mais cara contratada no mercado regulado das distribuidoras e taxas para a iluminação pública, entre outros.  
A má gestão estatal também se dá na usina de Itaipu – que deveria gerar energia barata, já que os investimentos foram totalmente amortizados. Mas o governo usa a empresa para outras ações, como aportes em infraestrutura para servir a interesses locais.  
A agência regulatória Aneel sofre com indicações políticas e carência de recursos para que possa cumprir seu papel.  
É preciso resgatar a visão que norteou o processo de modernização do setor nos anos 1990: gestão profissional, foco na eficiência do sistema e barateamento do insumo essencial. O que se vê até agora, porém, é a continuidade de práticas perniciosas.  
Fonte: Folha de São Paulo – 10/09/2024
 
Assinale a única das alternativas em que todas as palavras estão corretamente acentuadas.
Explicação (Assistente Virtual)

Primeiro você deve responder a questão para ver a explicação.

Quer avançar em seus estudos?

Seus concorrentes já estão usando.

ESTUDE DE GRAÇA