#20906 2015 - Médico (Pref BH)/Psiquiatria/Sem Especialidade
Matéria: Medicina
Assunto: Transtornos mentais associados ao Ciclo reprodutor feminino

Paciente, com 32 anos, chega à Unidade Básica de Saúde, para se consultar com o obstetra, acompanhada do marido. Relata que tem um bebê de cinco semanas e que há cerca de uma semana tem se sentido muito indisposta, sem apetite, com choro fácil e pensamentos de ruína. Acha que não tem condições de cuidar do bebê, o que a deixa muito angustiada. Os sintomas são piores pela manhã, tem perdido peso e está com dificuldade na amamentação, pois quando olha para o bebê sente que é muito frágil e que se alguém não a ajudá-la ele vai morrer. O marido se mostra muito colaborativo, atento e diz que a mãe da paciente tem ajudado nas tarefas da casa e no cuidado com o bebê, mas ao invés disto fazê-la sentir-se melhor, ela fica ansiosa, chora e diz que é um fardo para sua família. Ha dois dias, ela tem tido pensamentos e imagens intrusivos nas quais “vê” o filho morto em um caixão e, nestas horas tem taquicardia e sudorese importantes. Nestas horas, faz orações, mas não consegue afastar tais pensamentos.
 
Para o melhor manejo do caso acima o obstetra optou solicitar à equipe de Saúde da Família que fizesse visitas domiciliares mais frequentes, orientou os familiares e discutiu o caso com o psiquiatra, que o orientou a prescrever psicofármacos. Tendo como pressuposto que o psiquiatra prescreveu a medicação mais adequada para o contexto e o quadro clínico, o mais provável é que tenha prescrito:
Explicação (Assistente Virtual)

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